Você sabia que é possível coletar o sangue do cordão umbilical, logo após o nascimento? Aliás, você sabe para que serve?
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o sangue de cordão umbilical é uma das fontes de células-tronco para o transplante de medula óssea.
Confira duas das principais perguntas sobre o tema, elencadas pelo INCA:
Como é feita a coleta de sangue do cordão umbilical?
Após o nascimento, o cordão umbilical é pinçado (lacrado com uma pinça) e separado do bebê, cortando a ligação entre o bebê e a placenta. A quantidade de sangue (cerca de 70 – 100 ml) que permanece no cordão e na placenta é drenada para uma bolsa de coleta. Em seguida, já no laboratório de processamento, as células-tronco são separadas e preparadas para o congelamento.
Estas células podem permanecer armazenadas (congeladas) por vários anos no Banco de Sangue de Cordão Umbilical e disponíveis para serem transplantadas. As células-tronco hematopoiéticas e células progenitoras hematopoiéticas do sangue de cordão umbilical podem ser utilizadas nos procedimentos de transplantes ou terapia celular para o tratamento de diversas doenças.
Existe algum risco para a mãe ou para o bebê em doar sangue do cordão umbilical?
Não, não existe nenhum risco. Lembre-se que tanto a placenta, quanto o sangue que fica armazenado nela, têm sido tratados, até então, como lixo. As equipes de coleta atuam somente com o consentimento do obstetra, garantindo que nada interfira no parto.
Por: Dra. Luciana Nunes – Ginecologista e Obstetra