A fé que cura

Estudos mostram que pacientes que têm algum tipo de fé, mesmo que não necessariamente ligada a uma doutrina religiosa, costumam ter mais chances de cura.  

Entre as pesquisas científicas realizadas, um estudo prospectivo de 6 anos com 557 idosos, apontou que, entre aqueles que frequentavam serviços religiosos, o risco relativo de morte reduzia em até 78% e os níveis de interleucina-6 (condições inflamatórias) eram 66% menores durante o período do estudo.  São diversos os estudos científicos que comprovam que a fé e a espiritualidade podem reforçar o sistema imunológico, atenuar os sintomas de doenças, reduzir o risco de problemas cardiovasculares e melhorar a qualidade de vida. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta a espiritualidade como um fator positivo na saúde psíquica, social, biológica e de promoção do bem-estar do ser humano. O autoconhecimento e a aceitação proporcionados pela fé tendem a melhorar hábitos, como: alimentação, a prática de alguma atividade física, equilíbrio nos pensamentos e atitudes. Na esfera psíquica, a fé auxilia no combate à depressão, amenizando sentimentos de amargura, raiva, stress e ressentimento. As pessoas espiritualizadas são menos agressivas, mais altruístas e solidárias e cometem menos suicídio, por não se sentirem desamparadas nos momentos mais difíceis.  

Se você acredita, fortaleça sua fé, procure conversar e buscar conselhos com pessoas espiritualizadas; na convivência com o próximo tente sempre se colocar em seu lugar nas adversidades, numa atitude altruísta e solidária; a meditação é um exercício cerebral que foca o pensamento e traz conforto, tranquilidade, além de melhorar a memória. E algo extremamente importante é se concentrar no dia de hoje. O passado não retorna e o amanhã é uma incerteza, ou seja, invista na unicidade do presente que se está vivendo. 

Por: Dr. Christian Dal Pont – Cardiologista

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