Muito ouvimos falar sobre autoestima, mas pouco sabemos na prática qual a sua definição, como desenvolvê-la e como lidar melhor com ela. Afinal, o que é isso? Será que eu realmente preciso disso para ter uma vida melhor?
Como psicóloga especializada em mulheres, atendendo 100% mulheres na clínica e lidando diariamente com temáticas relacionadas à autoestima, acabo percebendo que a autoestima é um pilar essencial na vida da mulher. Mulheres bem desenvolvidas possuem uma autoestima sólida!
Mas como eu posso desenvolver a minha autoestima?
Primeiramente torna-se importante saber que autoestima é a avaliação que uma pessoa consegue fazer de si mesma, podendo ser muito positiva ou altamente negativa.
A percepção que temos de nós mesmas a partir de nossos comportamentos é o que pode gerrar sentimentos de inferioridade ou superioridade, egoísmo, autocrítica elevada e outros.
Os 6 pilares essenciais da autoestima feminina:
1- O poder da autoconfiança:
Aceitar a si mesma, no sentido de acatar aquilo que não pode mudar e melhorar o que você pode mudar. Uma pessoa que busca o desenvolvimento. Autoconfiança é a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa
2- O poder da autoaceitação:
Uma postura positiva com relação a si mesma como pessoa. Inclui elementos como estar satisfeita e de acordo consigo mesma, honrando a si mesma, ser “um consigo mesmo” e se sentir em casa no próprio corpo; Não é se conformar e desistir de ser melhor, mas é um passo fundamental para a mudança. A autoaceitação leva à valorização pessoal e a uma autoestima blindada.
3- A qualidade dos meus contatos interpessoais – competência social
É a experiência de ser capaz de fazer conexões com as pessoas. São as nossas habilidades em fazer contatos interpessoais. Inclui sabermos lidar com outras pessoas, sentirmos capazes de performar bem em com situações desafiadoras, sermos mais flexíveis, conseguirmos sentir a ressonância social dos próprios atos e sabermos equilibrar a distância-proximidade com outras pessoas;
4- A prática de viver conscientemente:
Viver consciente dos valores que são importantes para si, presente nos momentos diários, ciente dos recursos que possuímos. Quando assumimos a nossa realidade e acolhemos nossos medos como parte integrante de nossa vida, estamos vivendo com consciência. Estamos conscientes da vida em sua plenitude e totalidade quando conseguimos assumir nossas fraquezas e trabalhamos para desenvolver integralmente nossas habilidades.
5- A prática da autoafirmação:
Honrar minhas necessidades, valores e desejos para viver autenticamente e agir com integridade com as próprias convicções. A autoafirmação é caracterizada por um conjunto de comportamentos emitidos por um sujeito em um contexto interpessoal, no qual este evidencia seus desejos, opiniões, sentimentos e até direitos de forma direta, objetiva e honesta, mas sem infringir os direitos, atitudes e sentimentos do outro. Assim sendo, fica claro que o objetivo não é controlar, persuadir ou mesmo manipular os receptores, mas sim invocar uma atitude de respeito em ambas as partes.
6- A prática da vida com propósito:
Mover-se orientada por propósitos, que tanto podem ser materiais quanto espirituais. Isso porque são os nossos objetivos que nos motivam a viver, que dinamizam nossa existência.