O infarto agudo do miocárdio, ou popularmente conhecido apenas como infarto, é a obstrução (entupimento) da coronária, que ocorre de forma súbita, levando a necrose (morte) de uma parte do músculo cardíaco.
A falta de irrigação do coração, causada pela ausência do fluxo sanguíneo local, gera uma falta de nutrientes e oxigênio, os quais são essenciais para a manutenção da vida das células do músculo cardíaco.
Mas por que isso ocorre e como prevenir?
A cascata de eventos que culmina com o infarto, se inicia muitos anos antes, no processo chamado de aterosclerose (placa de gordura na artéria coronária), consequência de hábitos de vida não saudáveis ao longo dos anos. Estas placas inicialmente pequenas, vão discretamente aumentando de tamanho ao longo do tempo e em consequência de um estresse local se rompem. Fatores internos reconhecem essa ruptura como uma ferida e iniciam a formação de coágulo sobre a placa, ocluindo totalmente a artéria.
A sensação do infarto pode variar de pessoa para pessoa, podendo ser relatada como uma dor fixa no peito, tipo queimação, ardência e até peso, ser sentida ainda nas costas, parte superior do abdômen, podendo ser irradiada para a mandíbula, ombros e braços, associado ou não a náuseas, suor, falta de ar e tontura.
Algumas pessoas podem não sentir a dor típica descrita como manifestação do infarto, logo devem se manter atentas ao menor sinal de alteração de sintomas como cansaço repentino e falta de ar recente e buscar auxílio médico imediato.
A melhor maneira para evitar o infarto, é reduzir a exposição aos fatores de risco como tabagismo, obesidade, sedentarismo, diabetes, estresse e níveis altos de colesterol.
E se mesmo com um estilo de vida saudável você suspeitar que está tendo um infarto, chame 192 ou procure um pronto socorro imediatamente, mas lembre-se, você não deve dirigir. A primeira hora após o infarto é crucial para a sobrevida do paciente.