Há algum tempo, os infartos eram associados a pessoas idosas e que apresentavam baixa qualidade de vida e saúde. Entretanto, cada vez mais comuns são os casos de infarto fulminante em jovens e adultos com até 40 anos.
O infarto fulminante acontece quando o fluxo na coronária é interrompido subitamente, ocasionando o infarto e levando o paciente ao óbito. Várias são as teorias para tentar explicar essa tragédia cardiológica, porém os dados são claros em afirmar que metade dos casos de infarto evoluem dessa forma.
Os jovens podem apresentar mais vigor físico para suportar e superar um infarto, porém, em caso de lesão proximal de uma grande artéria coronária e na ausência de circulação colateral adequada, maiores são as chances de que o pior ocorra. A ausência da circulação colateral (não aparecimento de pequenos vasos sanguíneos), a qual vai surgindo ao longo do tempo, não conseguem proteger o músculo cardíaco em caso de falha de irrigação da artéria principal.
O entupimento das artérias coronárias acontece de forma gradativa durante os anos, como reflexo de maus hábitos de saúde, má alimentação, tabagismo e sedentarismo. Contudo, o coração fisiologicamente cria esses “novos caminhos” para fazer com que o sangue circule por ele. Logo, quando acontece o infarto, por mais que as artérias principais estejam com o seu fluxo sanguíneo impedido, há estes outros vasos capazes de deixar com que o sangue circule de forma alternativa, minimizando a área do infarto. Como os jovens não têm este mecanismo, as chances de falecimento após o infarto são maiores. Para evitar, previna-se através de hábitos saudáveis, reduzindo a ingestão de álcool, evitando o tabagismo, melhorando o consumo de alimentos naturais e realizando prática regular de atividade física.