A eletroconvulsoterapia é uma técnica que existe desde 1938 e que, atualmente, utiliza de aparelhagens modernas e avançadas, além de anestésicos, para produzir estímulos elétricos no cérebro que induzem disparos rítmicos autolimitados.
Com isso, ocorre um equilíbrio nos neurotransmissores como a serotonina, dopamina, noradrenalina, glutamato, restabelecendo a normalidade do funcionamento.
É seguro e indicado para tratamentos psiquiátricos graves que põem em risco a integridade do paciente, os quais não tenham respondido aos medicamentos.
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Deve ser feito em ambiente hospitalar, sob anestesia, com monitoramento eletrocardiológico e eletroencefálico, recebendo baixa corrente elétrica que induz à convulsão, com duração de cerca de 30 segundos.
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Algumas indicações são: transtorno depressivo maior, principalmente quando o paciente já tentou várias medicações e fracassou, ou sintomas graves, psicóticos, esquizofrenia com sintomas positivos marcantes, mulheres grávidas com depressão e ideação suicida, que não podem tomar medicamentos, e depressão bipolar.
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É importante sempre procurar informação correta sobre os tratamentos psiquiátricos para que não tenhamos preconceito e receio em procurá-los.
Por: Dra. Milliane Rossafa – Psiquiatra