Diariamente são realizadas inúmeras intervenções médicas com intuito de coletar células, líquidos ou tecidos das mais variadas partes do corpo. Cada vez mais se busca a administração seletiva de medicações. O avanço da medicina trouxe consigo procedimentos cada vez mais precisos e menos agressivos, sendo os métodos de imagem ferramentas fundamentais para tal.
Imagens de tomografia computadoriza e ressonância magnética servem como “mapas” para localizar órgãos e lesões. Mas é o ultrassom o principal instrumento utilizado pela radiologia intervencionista. Drenagem de coleções, infiltrações de medicamentos, procedimentos anestésicos, coleta de material (biopsias) e implantação de dispositivos de monitorização são alguns dos procedimentos que podem ser realizados sob a visualização direta e em tempo real. Outras vantagens da utilização do ultrassom como guia de intervenções são a disponibilidade e o relativo baixo custo, possibilitando sua utilização em ambientes de UTI, emergências e centro cirúrgicos, o que reduz consideravelmente a morbidade de procedimentos antes realizados às cegas.
É importante salientar que o êxito de tais procedimentos depende muito da expertise do médico executor e, por isso, experiência e conhecimento técnico são ingredientes indispensáveis.