A frequência cardíaca durante o exercício pode ajudar na perda de peso, na queima de gordura, além disso, o próprio ritmo cardíaco durante a atividade física ajuda a determinar se a pessoa é capaz de aumentar o desempenho e alcançar melhores resultados ou se precisa ir mais devagar para não prejudicar a saúde.
Durante a prática de atividade física, ocorre uma elevação da frequência cardíaca, que se dá de forma gradual e progressiva até chegar ao pico. Podemos chegar a uma estimativa deste pico realizando um cálculo através da formula: 220 menos a idade de cada pessoa. Para um paciente de 40 anos, por exemplo, o pico da frequência cardíaca esperado é de 180 batimentos por minuto.
A quantidade de sangue enviada por minuto quando estamos em repouso, varia de 4 a 6 litros e dependendo do esforço físico, esse volume aumenta de 4 a 7 vezes. Portanto, com o aumento da frequência cardíaca, aumentamos a circulação sanguínea com o objetivo de melhorar a oferta de oxigênio aos tecidos, promovendo uma espécie de limpeza no ácido lático. Ele é responsável pela dor muscular e demais impurezas dos tecidos corporais, principalmente após um período sedentário.
Essa elevação gradual da frequência cardíaca, ajuda na distribuição adequada de sangue aos tecidos, além de promover uma redução dos batimentos cardíacos em repouso, por um melhor condicionamento do próprio músculo do coração. Estudos do Canadian Journal of Cardiology, indicam que frequências cardíacas menores, em pacientes no repouso, estão associadas a uma maior longevidade e menor ocorrência de doenças cardíacas. Resumindo, a prática de exercícios físicos pode melhorar seu peso, melhorar a qualidade de vida e ainda render uns anos a mais de vida.