Uma xícara de 230 ml de café coado pode conter de 95 a 165 miligramas de cafeína.
Em doses moderadas, a cafeína tem efeitos positivos para a maioria das pessoas. É um estimulante do sistema nervoso central e permite que fiquemos mais alertas, aliviando a fadiga e melhorando a concentração, o foco e até a resistência no caso dos atletas. Pode até mesmo ajudar na perda de peso, temporariamente suprimindo o apetite e fazendo o corpo produzir calor e energia para a digestão. O café, inclusive, já foi relacionado à redução do risco de diversos tipos de câncer. Contudo, aconselha-se uma ingestão diária máxima de 400 miligramas, o equivalente a três xícaras, dependendo da marca e da torra.
Alguns podem relatar que já não se sentem mais despertos mesmo após várias xícaras de café, porém, ainda que não atrapalhe seu sono, o excesso de cafeína pode causar batimento cardíaco irregular, elevar a pressão arterial, inquietação, irritabilidade e ansiedade, ou seja, sintomas que podem ter efeitos adversos sobre a função cardiovascular. A cafeína aumenta a secreção do principal hormônio do estresse do corpo, o cortisol, conhecido por gerar uma resposta rápida a uma ameaça ou crise. O cortisol anula outras funções corporais para permitir uma resposta rápida e eficaz ao estresse ou ao perigo. Uma súbita descarga de cortisol faz sua pressão arterial subir, o coração bater mais rápido e o nível de energia aumentar. Dessa forma, devemos nos atentar aos sinais corporais, pois vivemos em um estado quase constante de estresse bioquímico. O equilíbrio no consumo de café e diversas outras bebidas e alimentos estimulantes, é sempre o caminho mais seguro para maximizar seus benefícios e diminuir os riscos.
