Cancer de mama

Outubro Rosa – A conscientização é um ato de amor.

O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo todo. Estatísticas indicam o aumento da sua incidência tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Existem vários tipos de câncer de mama.

Alguns evoluem de forma rápida, outros, não. Embora seja mais raro, o câncer de mama também acomete homens. E a maioria dos casos tem bom prognóstico, principalmente quando há detecção precoce da doença.

E foi justamente pensando na importância da detecção precoce da doença, que surgiu o outubro rosa, um movimento internacionalmente conhecido e comemorado em todo o planeta desde o século 20.

O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação de todas as pessoas na campanha.

No brasil, o movimento vem sendo adotado desde 2002. A ideia é chamar atenção, diretamente, para a realidade atual da doença e a importância do diagnóstico precoce, afinal, quanto mais cedo o câncer de mama for detectado, mais fácil será curá-lo. Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%.

Um caroço no seio ou na axila, uma alteração na pele da mama, vermelhidão ou descamação do mamilo, secreção no mamilo ou mesmo dor no mamilo – são todos sinais de alerta aos quais você deve prestar muita atenção e consultar um médico imediatamente.

A mamografia é o principal exame para o diagnóstico precoce do câncer de mama e a recomendação médica é que ele seja feito anualmente pelas mulheres a partir dos 40 anos de idade. Apesar disso, grande parte do público feminino ainda desconhece essa recomendação, acreditando que a mamografia é necessária apenas quando outros tipos de exames, como o ultrassom, por exemplo, indicam alterações na mama.

Outra crença limitante e equivocado, é achar que o autoexame feito em casa é suficiente para a detecção precoce da doença. Na realidade, o exame feito a partir da palpação deve ser feito rotineiramente por mulheres a partir dos 20 anos, o que contribui para que a mulher conheça melhor o seu próprio corpo, e possa através dessa pratica, perceber alguma alteração. Porém mesmo com a prática do autoexame, a mamografia deve ser repetida anualmente a partir dos 40, pois o exame pode detectar tumores menores que 1 cm, enquanto aqueles muito pequenos podem não ser perceptíveis ao toque.

Mulheres com mais de 40 anos de idade apresentam maior risco de desenvolver câncer de mama. No entanto, o tumor também pode ocorrer em pessoas jovens, e como a mamografia não é recomendada para mulheres abaixo dos 40 anos, essa população deve estar atenta ao histórico familiar, e ao sinal de qualquer queixa procurar uma avaliação com seus ginecologistas que poderão rastrear qualquer alteração através de um ultrassom.

Os riscos para a doença são multifatoriais. Os casos de câncer de mama causados por herança genética representam apenas 10% do total de diagnósticos. Os demais podem estar relacionados a outros fatores de risco, como envelhecimento, menarca precoce, menopausa tardia, histórico familiar e exposição à radiação. Entre os fatores modificáveis, estão a gravidez após os 35 anos, não amamentar, sedentarismo, dieta pouco nutritiva e consumo abusivo de álcool.

Para o brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.

Outubro Rosa – A conscientização é um ato de amor. Comece por você. Continue pelos que ama.

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