Fumantes tem 70% mais chance de sofrerem infarto se compararmos a quem não fuma. Neste caso, sair na frente não é nada bom. O uso do cigarro é responsável por agredir o endotélio (camada da parede do vaso que entra em contato diretamente com o sangue) e maior responsável pela produção de Oxido Nítrico, potente vasodilatador. Ao reduzir a produção dessa substância, existe a maior chance de contração dos vasos sanguíneos, o que equivale a um endurecimento das artérias, o que exige que o coração trabalhe com mais intensidade, o que ao longo do tempo, pode gerar hipertrofia ou insuficiência cardíaca, sendo que ambas, não dependem de placas nas coronárias.
Além dessas alterações, o cigarro ajuda a promover o depósito de gordura na parede das artérias, podendo provocar coágulos, que por sua vez dificultam a passagem do sangue e podem desencadear em um evento isquêmico (AVC ou infarto). A boa notícia é que ao parar de fumar, suas chances de um evento cardiovascular caem consideravelmente. E aí, nessa corrida é melhor ficar para trás, não acha?